Menu
Qui Quae Quod

Fechar Responsabilidade Social Corporativa

Fechar Multiculturalismo

Fechar ARTIGOS DE FUNDO

Fechar ARTIGOS DE FUNDO II

Fechar ARTIGOS DE FUNDO III

Fechar TENDÊNCIAS 21

Fechar CIBERDIREITOS

Fechar No gesto da procura

Fechar Os erros do ditado

Fechar Para ler e deitar fora

Fechar O canto dos prosadores

Fechar UTILITÁRIOS

Fechar Apresentações

Fechar CANCIONEIRO de Castelões

Fechar Coisas e loisas da língua portuguesa

Fechar DIVULGAÇÃO DE LIVROS

Fechar Delitos Informáticos

Fechar Encontros

Fechar JURISPRUDÊNCIA

Fechar Livros Maravilhosos

Fechar MANUAL DE REQUERIMENTOS

Fechar NeoFronteras

Fechar O canto dos poetas

Fechar Vinho do Porto

Fechar Workshops

Pesquisar



O Tempo

news_artigo.gifARTIGOS DE FUNDO -
A religião não é a origem da violência, mas a sua solução
Este artigo está disponível no formato standard RSS:
https://jurispro.net/doc/data/artpt.xml

Roger Scruton é jornalista, escritor, filósofo e professor de investigação no “Institute for the Psychological Sciences”, na Virgínia.


Num amplo e interessante artigo de pensamento, publicado na revista Prospect (Agosto de 2007), Scruton defende que a investigação sobre as origens humanas da religião é mais uma tentativa de superar a violência inter-humana.

A polémica ateísta actual, segundo Scruton, ignora a intuição fundamental da antropologia da religião, isto é, que a religião não é primariamente sobre Deus, mas sobre a necessidade humana do sagrado. Como argumenta René Girard, a religião não é a causa da violência. Mas a sua solução.

Para Roger Scruton não é estranho que nestes tempos de desconcerto religioso, perante o espectáculo dos assassinatos surgidos no mundo islâmico, tenham eco as polémicas anti-religiosas de Richard Dawkins, Christopher Hitchens e outros. Os “sonhos da razão” engendraram monstros como Goya antecipou nas suas gravuras, diz Scruton.

Para estes críticos da religião, esta não é mais que um sistema de crenças infundadas sobre o cosmos, facilmente refutáveis na sua opinião. Para Hitchens (em "God is Not Great") os religiosos não têm nem ideia do que se está a passar.

Respondem aos ingénuos temores e necessidades da nossa infância e buscam segurança e conforto. Hitchens reconhece que as suas críticas não são originais e têm vindo a ser repetidas há mais de duzentos anos.

Ninguém que esteja familiarizado com o Iluminismo deixa de advertir que estas novas críticas não acrescentaram nem uma vírgula ao que já se tinha dito, a não ser acrescentar à lista alguns novos crimes modernos da religião, diz ironicamente Scruton.

A pergunta pela natureza e origem da religião

No entanto, mesmo que os pensadores do Iluminismo defendam que a religião não tinha fundamento racional, nem por isso consideraram a religião como um fenómeno já descartado.

Muitos deles questionaram-se se a religião não devia ter uma origem que não fosse nem a razão científica nem a busca de consolo psíquico perante a angústia. Pensaram que a religião não devia ser nas suas origens tanto uma questão de doutrina quanto algo diferente. Deviam, pois, descobrir o que era.

Assim nasceu no Iluminismo a antropologia da religião. Jacobi, Schiller ou Schelling participaram, entre outros, na sua discussão. Mas o centro de atenção centrou-se não n“a” fé singular (por exemplo, a cristã) mas nas crenças religiosas, nas diversas religiões, na busca da chamada religião universal.

A isto respondia precisamente o livro de R. Fl. Depuis “Origine de tous les cultes, ou Religion universelle” (1795). Foi também o tempo em que começou o estudo aprofundado das religiões universais, por exemplo, os estudos iniciados pela “Bengal Asiatic Society” em 1788.

O emocional na religião

Para muitos dos pensadores pós-iluminados, a religião não surgia de arrazoados científicos, nem de superstição, nem de magia, mas da cristalização de estados emocionais do psiquismo humano primitivo. Estas emoções eram a causa que buscava a sua expressão nos mitos e rituais antigos, ou nos Vedas (proibições) e Upanishads do hinduísmo.

Georg Creuzer (“Symbolik und Mythologie der alten Völker”, 1810) entendeu o mito como uma operação especial que não tende a representar conhecimento localizado de algo sucedido uma vez, mas uma forma simbólica de expressão de algo que sucede contínua e repetidamente. O mito não explica com precisão as origens causais do mundo mas a sua permanente significação espiritual.

Esta forma de entender o mito foi aplicada por Hegel à religião cristã nas suas “Lições sobre a Filosofia da Religião” onde falando da história da queda no Paraíso nos diz: “não é simplesmente uma história contingente, mas a eterna e necessária história da humanidade”. Nós podemos acrescentar que esta forma de entender os mitos é hoje comummente admitida na teologia cristã.

Foram já Nietzsche (em “O nascimento da Tragédia”) e Wagner (em “Tristão”, “O Anel” e “Parsifal”) que advertiram algo que, na opinião de Scruton, não parecem haver entendido Dawkins, Hitchens e Daniel Dennett. Mostraram, com efeito, o lugar do sagrado na vida humana e o tipo de conhecimento produzido através da experiência do sagrado.

Podemos eliminar da religião grega os deuses e as suas histórias sem eliminar o essencial da sua religiosidade. A realidade primária não está em mitos, teologia ou doutrina, “mas em rituais, em momentos que estão fora do tempo, nos quais a solidão e a ansiedade do indivíduo humano se confronta e se supera através da imersão no grupo”, diz Scruton.

Esta ideia da vivência do sagrado constituiu a pedra essencial da sociologia da religião. É o que vemos em James Frazer e Emile Durkheim.

Os momentos de vivência do sagrado preservam o indivíduo da alienação e cumulam-no de plenitude dentro de uma significação social complexa e diferenciada segundo os diversos povos e culturas.

Rodolf Otto (“Das Heilige”, 1917), Georges Bataille (“L'Erotisme”, 1957) e Mircea Eliade (“O Sagrado e o Profano”, 1957), insistiram neste tipo de vivências sociais, onde o cognitivo não tem importância (e menos o filosófico ou científico), como sendo a origem da religião.

Nesta mesma linha, René Girard em “La violence et le Sacré” (1972) colocou a experiência de “o sagrado” como fundamento da coerência dos grupos humanos e da superação das alienações em que realmente se encontram.

René Girard: a religião, causa ou solução da violência?

Scruton lembra que tanto a Bíblia como o Alcorão oferecem a paz, mas a par de um Deus misericordioso e compassivo aparece também com frequência um Deus colérico e sangrento que exige de Abraão o sacrifício do seu filho Isaac. Um Deus, observa também Scruton, obsessivo com os genitais e exigindo que fossem sacrificados em sua honra; tema este que foi explorado por Jack Miles no seu livro “God: A Biography” (1995).

Pensadores como Dawkins e Hitchens concluíram também que a religião é a causa intrínseca da violência e da obsessão sexual. Para eles os crimes praticados em nome da religião são a razão principal que nos permite repeli-la.

Estes autores são tão radicais que, das suas considerações parece deduzir-se que, se não tivesse havido religião, a história humana tinha sido um remanso de paz, concórdia e felicidade.

A tese de René Girard – crítico literário, pensador e membro da Academia Francesa – é precisamente a contrária: a religião não é causa da violência, mas a sua solução. A violência vem de outra causa que nos une à violência na luta pela vida já presente no reino animal.

Não tem existido sociedade sem violência desde que os homens vivem em sociedade. O mesmo pode dizer-se da pretensa obsessão religiosa com a sexualidade: a religião não é a causa mas uma tentativa de resolver esta obsessão e a violência consequente.

O mito nietzscheano da escravatura universal

O conhecido mito nietzscheano, exposto na sua última obra “Sobre a Genealogia da Moral” (1887), é também uma espécie de narração mítica que explica a história universal. Porque as coisas foram como foram e qual foi a origem da violência.

Nietzsche imagina uma sociedade original onde as “aves de rapina” – os fortes e poderosos, aqueles autoafirmados frente aos demais, aqueles ricos egoístas que impõem os seus desejos aos outros pela força – impuseram uma espécie de escravatura universal.

Já que o escravo está humilhado e submetido não pode vingar-se e orienta o seu ressentimento para si mesmo. Menospreza-se envergonhado da sua posição, inclusive pode pensar que a merece. Assim nasce para Nietzsche o sentimento humano de “culpa” e a ideia de “pecado”.

Esta “moral dos escravos”, original em todos os seres humanos, é a que tomou forma na moral cristã da autonegação e da mortificação.

Nietzsche, portanto, parece reconhecer que a violência, a submissão, os sentimentos de culpa e pecado são anteriores à religião. São expressão de uma natureza humana original que supôs a violência do confronto de uns contra outros. Acrescentamos nós que esta opinião parece ser também a de outro autor muito importante: Hegel.

A religião é posterior a uma violência mais primordial (o não reconhecimento mútuo e a luta de morte pela sobrevivência entre os homens, como explica no capítulo IV, de “A Fenomenologia do Espírito”). A religião para Nietzsche e para Hegel nasce como uma evasão da violência original.

Scruton considera que por trás da tese de Nietzsche há uma verdade que se pode constatar. “O ressentimento, diz Scruton, é um componente das nossas emoções sociais e prevalece amplamente nas nossas modernas sociedades.

O século XX foi o século do ressentimento. De que outra maneira podem explicar-se os assassinatos em massa dos comunistas e dos nazistas, a animosidade violenta de Lenine ou Hitler, os genocídios de Mao e Pol Pot?

As ideias e emoções subjacentes aos movimentos totalitários do século XX devem ser assinaladas: identificam uma classe de inimigo cujos privilégios e propriedades foram injustamente adquiridas. A religião não joga nenhum papel na destruição consequente e com frequência está até incluída como um dos objectivos”.

A teoria de Girard: violência, sacralidade, religião

Girard apresenta a sua interpretação das origens da violência, da sacralidade e da religião, na forma de um mito que nos permite entender o que agora vemos nas nossas sociedades. A antropologia da religião de Girard, como a de Nietzsche e a de muitos outros, admite o suposto de uma violência primitiva na espécie humana.

Pensamos que esta é a mais aceite e mais provável, já que, em último caso, a espécie humana deriva da agressividade e violência adaptativa das espécies animais em que não havia nem razão nem religião alguma.

Para Girard a vivência do sagrado nasce do esforço humano por superar o conflito e a violência. Os grupos humanos vivem numa “violência comunal”, interna. Os rivais lutam para tomar posse dos bens – materiais e sexuais – de forma crescentemente antagónica em ciclos de inimizade e vingança.

O sentimento de violência, de culpa e de pecado de uns contra outros é opressivo. Uma grande tensão psicológica levou os povos primitivos a libertarem-se desta tensão acumulada socialmente. Há alguma forma de libertação?

A solução é identificar uma vítima possível, estranha à comunidade dos homens, que deva purgar a sua culpa e o seu pecado. Uma vítima pura contra quem não há desejo de vingança. Mas uma vítima que se sacrifica para expiar a culpa acumulada pelo grupo humano.

O povo, ao unir-se no sacrifício do “bode expiatório”, está unido no reconhecimento das suas culpas e na necessidade de expiação que se realiza no sacrifício da vítima.

Sentem-se assim libertados das suas rivalidades e reconciliados, já que o sacrifício purga a violência acumulada e o grupo sente-se unido numa pureza original.

Libertação “sacra” pelo sacrifício

A hipótese ou mito explicativo de Girard considera que o povo unido nos rituais religiosos, na oração, na participação purificadora da tragédia, nas práticas sacrificais, tem sempre a experiência que a sua violência e o seu pecado original acumulado se libertam. Perdoam-se e reconciliam-se uns aos outros, ao mesmo tempo que uma ordem natural de harmonia se restaura.

“A experiência do sagrado, diz Scruton comentando Girard, não é um resíduo irracional de temores primitivos nem é uma forma de superstição que um dia será superada pela ciência. É uma solução contra a agressão acumulada que jaz no coração das comunidades humanas”.

Esta é a experiência de paz e reconciliação que as diferentes religiões produzem nos seus ritos: desde a eucaristia cristã aos cultos misteriosos da antiguidade e aos lugares sagrados do hinduísmo.

Girard interpreta o cristianismo

De acordo com esta teoria Girard interpreta o que no cristianismo é o sacrifício de Cristo. Em “Le Bouc émissaire” (1982) Girard identifica Cristo como uma nova classe de vítima que se oferece a si mesma em sacrifício. A vítima oferece-se a si mesma e, no momento da sua morte, perdoa os seus carrascos.

É o momento sacro em que todos podem contemplar que é possível assumir as culpas, perdoar e renunciar à vingança passional. O sacrifício de Cristo pode fazer do “amor ao próximo” uma realidade no coração dos que se purificam por este sacrifício.

A interpretação de Girard parecerá pobre e incompleta face à teologia cristã. Em primeiro lugar é difícil entender a religiosidade original sem postular que o homem primitivo construiu também uma representação, uma ideia, ou uma vivência emocional (ou ambas as coisas) referida a uma entidade transcendente e de alguma maneira pessoal (possível objecto de apelação ou de ligação perante a angústia da vida). Isto supõe aspectos cognitivos, ou seja, de conhecimento.

Além disso, é também possível a hipótese de Girard referente à religião como via de libertação da culpa pela violência. O sacrifício suporia uma experiência de libertação face a esta culpa pela violência inter-humana e também uma libertação pela culpa perante a realidade transcendente, de alguma maneira pessoal (Deus ou deuses) responsável pela ordem natural transtornada pela acção humana. Ambas as coisas iriam juntas, sem excluir, integrada uma na outra.

Portanto, a tentativa de Scruton de entender o sacro como pura vivência, através do sacrifício, de uma libertação da culpa pela violência só constataria uma descarga emocional puramente humana se a experiência de sacralidade não fora também ligada ao transcendente, ao mistério, o pessoal divino.

Portanto, para que haja experiência religiosa como tal, o sacrifício deve viver-se como uma expiação da culpa perante a transcendência do mistério e, o que não ficaria excluído, uma expiação da culpa perante a fraternidade humana pela violência.

O mistério de Cristo

Por outro lado, a interpretação do mistério de Cristo oferecida por Girard também aparecerá perante a teologia cristã como pobre e incompleta. Não pelo facto do pensamento de Girard não poder ser assumido. Mas a teologia cristã entende com maior profundidade o mistério de Cristo, o sacrifício da sua Morte e Ressurreição.

Este Mistério é, antes de tudo, obra de uma pessoa divina pela encarnação que, na sua Morte e Ressurreição, manifesta e realiza o plano de Deus na criação do mundo e salvação do homem.

Diz-nos que, no seu plano de relação com o homem, Deus aceitou passar pelo momento do seu kénosis, da ocultação da sua Divindade na morte na cruz. Mas que pela Ressurreição Deus se manifestará como libertador do homem e da história numa nova dimensão transcendente.

Deus aceitou este plano e assumiu o uso da liberdade humana, a culpa e o pecado (o pecado perante Deus e o pecado perante os homens) que ficaram perdoados pelo sacrifício de Cristo.

É a religião causa da violência na história?

O artigo de Scruton foi escrito, sem dúvida, para sair ao encontro de uma tese que divulgaram populares críticos do religioso como Dawkins, Hitchens e Dennett. A tese atribui à religião a responsabilidade causal de ser origem da violência.

Para estes autores é uma tese que está hoje avalizada pelo facto das ligações, pelo menos sectoriais, de uma religião, o islão, com a violência. Se não houvesse religião, o mundo seria feliz. Imaginemos como seria um mundo sem religião!

Para tomar posição perante esta tese, lembra Scruton a antropologia da religião de Girard, na senda dos autores posteriores ao Iluminismo. Vem dizer-nos que a violência é antropologicamente anterior à religião e que esta provavelmente surgiu mais para libertar os grupos humanos da violência.

Achamos que a tese de Scruton-Girard é cientificamente a mais correcta. Nas espécies animais havia violência, que herdamos, e na evolução progressiva da espécie homo para o nascimento do religioso, passou-se por períodos anteriores onde não havia religião e havia violência.

A violência responde primordialmente, pois, para uma antropologia científica a uns instintos mais básicos até à competição pelos bens escassos, pela supremacia da liderança ou pelas preferências sexuais.

Mas sendo isto assim, consideramos que a religião uma vez surgida foi-se cruzando com os mecanismos psíquicos e sociais ficando de alguma maneira apanhada pelos mecanismos individuais e sociais da violência.

A religião não é intrinsecamente violenta, mas o contrário; mas ficou apanhada na história pelas estruturas violentas mais primitivas da espécie.

As religiões constituíram assim mais um elemento definidor dos povos e dos indivíduos e foi um factor acrescido que dividiu uns de outros e contribuiu, em algumas ocasiões, para a violência.

Povos, nações, impérios, têm estado em competição pelos instintos mais básicos do domínio e supremacia, mas tingiram as suas competições recorrendo ao amparo do religioso.

Na Idade Média, por exemplo, a religião esteve muito envolvida em conflitos e violência. Ao chegar ao século XVI, as chamadas “guerras religiosas”, deram à religião um papel violento.

Mas uma vez que a modernidade avançou e o mundo civil se separou do religioso, nos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, a quase totalidade da violência não teve nada a ver com o religioso, incluindo a menção, como faz Scruton, de Hitler e Estaline.



Guillermo Armengol é membro da Cátedra CTR. Artigo elaborado a partir do artigo de Roger Scruton intitulado “The Sacred and the Human”, na revista Prospect, Agosto 2007.

 



Criado em: 04/10/2007 • 19:52
Actualizado em: 06/11/2020 • 16:05
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO


Imprimir Imprimir

Comentários


Comentário n°1 

Jorge 07/07/2010 • 15:50

Nenhuma religião deveria promover a violência, mas isto ocorre na prática, pois as pessoas misturaram este sentimento bonito que é a fé em algo ruim, ou seja, política e poder.

O próprio cristianismo, que prega o amor ao próximo, foi responsável pela inquisição, que torturou milhões de pessoas, bem como promoveram a escravidão de índios e negros, em nome de uma suposta salvação.

Questiono ao próprio autor se já não odiou alguém em nome de religião. Se você é cristão, imagine se um amigo ou parente próximo dissesse que é ateu, umbandista ou mesmo homossexual, e veríamos: qual seria a sua reação? De paz e de aceitação, ou de crítica e intolerância?

Por isso, acredito que religião promova intolerância, e não o amor ao próximo. Sabedoria é amor ao próximo, humildade. Religião é política .

Data Venia

Data Venia - Revista Jurídica Digital

SOS Virus

Computador lento?
Suspeita de vírus?

Fora com eles!
 
AdwCleaner
tira teimas!
--Windows--

Já deu uma vista de olhos pelas gordas de hoje?
 
diarios_nacionais.png


PREFERÊNCIAS

Voltar a ligar
---

Nome

Password



  Quem só sabe de Direito, nem de Direito sabe  Abel Salazar
^ Topo ^