Menu
Qui Quae Quod

Fechar Responsabilidade Social Corporativa

Fechar Multiculturalismo

Fechar ARTIGOS DE FUNDO

Fechar ARTIGOS DE FUNDO II

Fechar ARTIGOS DE FUNDO III

Fechar TENDÊNCIAS 21

Fechar CIBERDIREITOS

Fechar No gesto da procura

Fechar Os erros do ditado

Fechar Para ler e deitar fora

Fechar O canto dos prosadores

Fechar UTILITÁRIOS

Fechar Apresentações

Fechar CANCIONEIRO de Castelões

Fechar Coisas e loisas da língua portuguesa

Fechar DIVULGAÇÃO DE LIVROS

Fechar Delitos Informáticos

Fechar Encontros

Fechar JURISPRUDÊNCIA

Fechar Livros Maravilhosos

Fechar MANUAL DE REQUERIMENTOS

Fechar NeoFronteras

Fechar O canto dos poetas

Fechar Vinho do Porto

Fechar Workshops

Pesquisar



O Tempo

sujet.gifNeoFronteras -
A explicação das canções das dunas
Este artigo está disponível no formato standard RSS:
https://jurispro.net/doc/data/artpt.xml

Os exploradores sempre reportaram histórias sobre os estranhos ruídos que se escutam no deserto. Sabe-se que estes sons são produzidos pelas dunas de areia quando acontecem avalanchas, mas o mecanismo exacto que existe por trás do fenómeno permaneceu um mistério até agora.

Stéphane Douady do Conselho de Pesquisa Nacional Francês e os seus colaboradores propõem que o som provém da sincronização do movimento dos grãos de areia quando passam uns sobre os outros e não das excitações produzidas por eles sobre a superfície da duna como previamente se pensava.

As dunas cantantes são um dos fenómenos mais impressionantes da natureza e já Marco Polo se questionou sobre a sua origem. Os sons podem-se ouvir a uma dezena de quilómetros e assemelham-se ao som produzido por um cilindro, por um caça rasante ou até por um órgão de igreja. Podem ser tão fortes que atingem os 105 decibéis e ter frequências entre 56 e 110 hertz dependendo da areia que as constitui ou da sua procedência.

Os autores do estudo trouxeram areia do Saara, da região marroquina de Ghord Lahmar, para o laboratório para poder estudá-la. Geraram sons apenas mediante o empurrão simultâneo dos grãos de areia com a mão ou com uma lâmina de metal. Isto significa que os sons não têm nada a ver com a duna em sim mesma mas com o movimento dos grãos de areia.

 

(A) Esquema da montagem experimental. O canal tem 1 m de diâmetro e 25 cm de largura.
(B) A lâmina metálica empurra a areia no canal. O objecto escuro em cima é o microfone (que também gira). Os círculos sobre a lâmina estão separados 1 cm e permitem uma medida directa da altura de empurrão durante o movimento.
Foto: Phys. Rev. Lett.


 

Segundo Douady o que acontece é que quando os grãos estão em avalancha chocam uns contra os outros a diferentes frequências e criam ondas à superfície da areia. Estas ondas aumentam e fazem com que a superfície inteira vibre. Só uma superfície de dois a três centímetros é suficiente para produzir o fenómeno de ressonância.

A equipa descobriu também que os grãos de areia têm que movimentar-se a mais de 0,45 m/s para emitir sons. Estes resultados foram confirmados in situ em Marrocos na mesma região de origem da areia.



Tradução JURIS
Ligação para o artigo original
Parceria JURIS - NeoFronteras

 


Criado em: 11/09/2006 • 18:41
Actualizado em: 26/12/2020 • 18:02
Categoria : NeoFronteras


Imprimir Imprimir

Comentários

Ainda ninguém comentou.
Seja o primeiro!

Data Venia

Data Venia - Revista Jurídica Digital

SOS Virus

Computador lento?
Suspeita de vírus?

Fora com eles!
 
AdwCleaner
tira teimas!
--Windows--

Já deu uma vista de olhos pelas gordas de hoje?
 
diarios_nacionais.png


PREFERÊNCIAS

Voltar a ligar
---

Nome

Password



  Quem fez o trabalho? Aquele que o terminou...  
^ Topo ^