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Impressão 3D económica
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Todos conhecemos o velho esquema utilizado pelos fabricantes de impressoras de jacto de tinta. Ao comprar um computador é oferecida (ou quase) a impressora de jacto de tinta.


A impressora vem com “meia carga” de tinta (eufemismo que faz referência a uma pequena fracção da capacidade total de tinta do cartucho) para que não se caia na tentação de atirar a impressora fora e comprar uma nova.

A tentação estava aí, porque a tinta custava praticamente o mesmo que a própria impressora. Houve até uma altura em que a tinta custava o seu peso em ouro.

Não passou muito tempo até que a concorrência colocasse no mercado cartuchos muito mais baratos para substituir os originais.

Os fabricantes de impressoras (que na verdade são vendedores de tinta) contra-atacaram com chips que advertiam das séries consequências da não utilização de um cartucho original.

Agora a solução mais económica é utilizar uma impressora laser para os documentos e imprimir as imagens em qualquer loja de fotos.

Mas como a tecnologia avança, já existem “impressoras 3D” que permitem recriar objectos tridimensionais a partir de um material especial. No entanto, apenas estão ao alcance de uns poucos e só as utilizam certos profissionais. Os fabricantes deste tipo de impressoras parecem ter o mesmo modelo de negócio.

A Universidade de Washington criou um material para uso próprio neste tipo de impressoras que combina a cerâmica tradicional com as novas tecnologias e que é infinitamente mais económico que o produto “oficial”.

Há cinco anos, Mark Ganter, professor de engenharia daquela universidade, não se conformando com o alto preço dos materiais comercializados que utilizavam as impressoras 3D, começou a utilizar as suas próprias fórmulas.

Juntamente com os seus alunos foi desenvolvendo um produto caseiro que substitui o do fabricante e que é composto por argila em pó, açúcar e maltodextrina (um suplemento alimentar). Os resultados foram publicados na Ceramics Monthly.

Normalmente o produto original vende-se entre 70 a 100 dólares o quilo, enquanto que o produto “caseiro” sai por menos de 2 dólares o quilo. Ganter publicou a receita (ver a ligação no final do artigo) para assim democratizar as impressoras 3D e expandir a gama de objectos a “imprimir” (esculpir?).

Este tipo de impressoras são já comuns no mundo industrial e utilizam-se para criar protótipos tridimensionais de todo o tipo de peças e objectos. Também há artistas, maquetistas ou educadores que as usam.

De quatro em quatro meses o laboratório de Ganter tinha que pagar aproximadamente 4.000 dólares do produto original que multiplicado por muitos anos representa uma respeitável quantia de dinheiro que se soma aos 20.000 dólares que custou inicialmente o equipamento.

É algo que um instituto ou uma escola simplesmente não se pode permitir.

Ganter ensinou durante 15 anos a criar protótipos de engenharia, arte ou arquitectura, mas como o produto empregado por estas máquinas era muito caro, não podia permitir que os estudantes fizessem muitas provas e experiências. Agora não importa. A palavra de ordem é: sejam criativos e experimentem coisas novas!

O utilizador cria o modelo tridimensional no computador e manda o arquivo final para a impressora 3D. Este tipo de impressoras baseia-se na tecnologia de jacto de tinta e tem o aspecto de uma fotocopiadora que imprime objectos sólidos.

Os injectores expulsam um adesivo que é depositado sobre finas camadas (da espessura de uma folha de papel) de um pó especial. As partes da superfície onde chegue o adesivo serão incluídas no objecto sólido final. O objecto é criado camada a camada num processo que dura entre 10 a 60 minutos. Finalmente remove-se o pó e extrai-se o objecto.

Tudo começou com receitas baseadas em diferentes tipos de argila em pó que se vendiam nas lojas de cerâmica em sacos de aproximadamente 25 quilos.

O uso de qualquer produto diferente do original invalida a garantia do fabricante da impressora, mas, no pior dos casos, se a máquina se estragasse, e não fossem capazes de arranjá-la, teriam simplesmente de pagar a reparação.

As experiências a sério começaram há uns anos graças a um projecto apoiado pela National Science Foundation para a criação de implantes dentais.

A impressão tridimensional costuma fazer-se com cerâmica e requer uma alta temperatura. Neste caso, basta uma cerâmica para uso em arte que requer uma temperatura menor.

Apesar da fórmula funcionar muito bem, as experiências continuam com novos materiais. O objectivo final é tornar acessível esta tecnologia a todos os que trabalham no mundo tradicional da cerâmica artística.


A receita




Criado em: 06/04/2009 • 08:57
Actualizado em: 03/02/2021 • 14:15
Categoria : ARTIGOS DE FUNDO


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